A proposta
Na aula de Escrita Poética foi proposta um experimento de brincar com o som, o sentido e a forma das palavras.
Módulo cinco – Profª Me. Juliana Maffeis.
A ideia
Estando eu cercada por papéis, resolvi experimentar usar o verbo rasgar. Com isso, após pensar em outros sentidos para a palavra comecei a associá-la com expressões (idiomáticas ou não) que seriam possíveis.
O processo
Com a ideia energizando todo o meu corpo, recorri aos meus queridos papéis para rascunhar e anotar tudo e qualquer coisa que vinha à minha mente.
Fiz uma lista de palavras, brinquei graficamente com a palavra rasga e comecei a organizar os sentidos e a mensagem.
Nesse fluxo, as ideias começaram a surgir até que cheguei no resultado do vídeo.
Coloquei no poema tudo aquilo que me rasga alma e que estou de saco cheio como vivente desse planeta. É um grito.
A experiência
Foi uma experiência de rasgar o cú, mas num bom sentido (será?).
Lembro quando assisti uma montagem do texto Rasga Coração, do Vianinha… Eu era jovenzinha de tudo, bem no limite da restrição etária pra peça que tinha nudez no palco. Primeira vez que vi bunda de homem tão de perto…
Nem é por causa da bunda e o cu que ela guardava, nem do verbo, necessariamente, que conectei a memória da peça ao seu poema! Em tempos que vivemos rasgados, do coração ao cu, penso nos tempos que rasgaram e trituraram outros e outras! Ainda bem que existe poesia pra juntar os pedacinhos!
Tabita, vc rasga e arrasa <3
<3 <3 Obrigada Mayara! E que a literatura continue juntando ossos pedacinhos né?!